Já não é segredo para ninguém que a actividade física deve fazer parte da nossa rotina diária, da mesma forma que, para termos uma dieta saudável, sabemos que a nossa dieta deverá ter por base os príncipios da roda dos alimentos.
O verdadeiro segredo está na sinergia entre alimentação e desporto, sendo certo que uma nutrição adequada dá o impulso certo à prática desportiva.
Como parte integrante de um estilo de vida saudável, o exercício físico influencia positivamente corpo e mente, contribuindo em muito para o nosso bem-estar geral. Além disso, tem também um papel activo na prevenção de doenças. No entanto, exige ao organismo um desgaste adicional de energia que deve ser colmatado.
E é aqui que a alimentação assume um papel fulcral, ao garantir um aporte de nutrientes que são essenciais tanto no rendimento desportivo como na recuperação pós-exercício. Se se considerar que a única forma do nosso organismo obter energia e nutrientes é através da alimentação, compreende-se facilmente a importância do acompanhamento nutricional no desporto.
Convém salientar também que uma alimentação desadequada pode resultar em perda de massa muscular, mais fadiga, lesões e num maior tempo de recuperação do organismo.
As necessidades nutricionais de cada pessoa variam consoante o tipo de treino, a duração, a intensidade e a frequência com que é praticado. Para maximizar o seu rendimento desportivo, o atleta ou praticante deverá suprir as necessidades energéticas e nutricionais para suportar o seu programa de treino. Deverá também adotar estratégias nutricionais específicas antes, durante e após o exercício, de forma a promover os processos de adaptação induzidos pelo , bem como pela recuperação pós-esforço.
Assim, para maximizar a performance, os principais objetivos são garantir um consumo calórico suficiente para compensar o dispêndio energético associado ao treino e garantir que:
- antes do treino: os níveis de glicogénio muscular e de glicémia sejam os adequados e que o corpo esteja devidamente hidratado;
- durante o treino: os níveis de electrólitos e glicogénio se mantenham, que não haja depleção muscular ou fadiga e, que o corpo se mantenha hidratado;
- após o treino: haja reposição do glicogénio, da glicémia e dos eletrólitos perdidos e que seja promovido o anabolismo e a reparação muscular.
Em suma, o que comemos vai determinar não só a quantidade mas também a qualidade energética e nutricional. As escolhas alimentares deverão ser ajustadas de pessoa para pessoa e de acordo com a sua prática desportiva. No entanto, existem cuidados gerais como ter uma alimentação diversificada, uma adequada hidratação, um consumo diário de frutas e legumes e, ainda, evitar alimentos processados e açúcares.
Seguir estas recomendações e ter um acompanhamento nutricional minimiza o impacto do exercício no organismo, promove a adaptação ao mesmo e fomenta um maior rendimento seja qual for a sua actividade física de eleição.
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