É desde a invenção do raio-X, a 8 de novembro de 1845, pelo físico e engenheiro mecânico alemão Wilhelm Conrad Röntgen, que a Radiologia é uma práctica auxiliar de diagnóstico contribui para o avanço da medicina.
Se no início da sua descoberta as radiografias eram simples imagens radiográficas que serviam para diagnosticar apenas fraturas ortopédicas, hoje utilizamos esta ferramenta em formato digital na triagem de diagnósticos que vão além das lesões ósseas: como a osteoartrose, artrites, tumores, luxações, metástases e até infecções.
Muitas vezes, em episódios de lesões ou queixas ortopédicas acompanhadas de dor, a parte do corpo que necessita de cuidados ou tratamento imediato não é o local exacto onde o queixoso sente dor, mas a área circundante, sendo o diagnóstico radiológico uma ajuda importante na identificação do que poderá efectivamente estar a provocar dor. É, por este motivo, o primeiro exame solicitado e, um dos auxiliares mais preciosos na triagem de emergências ortopédicas permitindo ao médico saber de forma exacta a urgência de tratamento que o paciente necessita, bem como, a sub-especialidade médica para onde o deverá encaminhar.
Especialmente no caso dos desportistas, esta exatidão é de extrema importância. Não raras vezes, o atleta apresenta queixas em determinada região anatómica, sendo-lhe detectado outro tipo de lesão ou patologia nos ossos ou tecido não ósseo, evitando assim doenças graves, prolongadas ou lesões profundas. Contudo, este tipo de diagnóstico e a sua importância aplica-se à população em geral.
A radiologia é ainda uma forma eficaz, após diagnóstico, de controlar e acompanhar a evolução do paciente no durante e pós tratamento.
Se apresenta algum tipo de dor ou mazela ortopédica não hesite em consultar o seu ortopedista e solicitar uma avaliação e um diagnóstico adequado. Lembre-se que um diagnóstico prematuro pode ser o meio mais efectivo para a identificação de determinadas patalogias e seu tratamento.