Fraturas de stress: o que são?

Apesar de comuns em atletas, estas lesões têm afetado cada vez mais desportistas recreativos. Com a população preocupada em manter uma boa saúde física e a dedicar-se a exercícios como a corrida, tem-se registado um aumento progressivo desta situação, que nasce do excesso físico. Neste artigo, a Clínica Lambert vai explicar o que são estas lesões, como acontecem e como as evitar. Fique por aí para fazer exercício sem se magoar.

Fraturas de stress são lesões microscópicas na parte de fora do osso, o chamado osso cortical. Esta camada representa cerca de 80% do nosso corpo e é a proteção da medula que se encontra nos ossos e é revestida por uma membrana resistente: o periósteo.

Existem muitas causas para esta lesão, tanto externas como internas. Características como a idade, o sexo, o alinhamento do esqueleto e, até, questões hormonais podem deixar pessoas mais propensas a sofrer com este tipo de lesão. 

No entanto, são as questões externas com as quais nos preocupamos mais. Isto, porque, 

há formas de prevenir estas lesões e, mais importante, há ações a tomar para não se colocar em risco de sofrer uma lesão. 

Mas porque acontecem fraturas de stress?

O que acontece com as fraturas de stress é o seguinte: todos os dias, a todas as horas, o nosso esqueleto está em constante regeneração. 

Por isso, temos em todos os momentos células a funcionar da forma mais eficiente possível. O nosso corpo é uma máquina bem fluida e, no caso dos ossos, estamos sempre a receber duas específicas que, em conjunto, mantêm a estrutura do esqueleto. 

O osteoclasto é responsável pela limpeza dos ossos. Ou seja, depois de qualquer desgaste do nosso corpo, por exemplo, de corridas,  ele está lá para ajudar a deixar tudo pronto para o próximo dia. Já o osteoblasto, por seu lado, percebe que pode estar alguma percentagem óssea em falta (por mais mínima que seja) e, aí, cria uma estrutura nova. 

Uma fratura de stress, então, dá-se, porque há mais células do primeiro exemplo do que do segundo. Como em tudo na vida, tem de existir um equilíbrio. Quando há excessos, como no caso do exercício, dão-se as fraturas de stress. 

Quais são os sintomas de uma fratura de stress?

Como em todas as situações de fratura, o sintoma mais óbvio é a dor que se faz sentir. No entanto, as microfraturas (sinónimo de fraturas de stress), podem passar despercebidas como um “mau-jeito”. 

Tendem a melhorar com algum descanso, por exemplo, após uma noite de sono, mas piora com o exercício. Principalmente, se existir a necessidade de levantar pesos. Todavia, estas não são as únicas formas de estas lesões se manifestarem. Há, também, sensibilidade na zona afetada e, até, inchaços e hematomas. Qualquer um destes indícios é razão mais do que suficiente para visitar a sua clínica de confiança.

E quais são os tratamentos e a recuperação

Na maioria dos casos, demora entre 6 a 8 semanas a recuperar de uma fratura de stress, sendo que as mais graves tomam mais tempo a sarar. Quando há uma lesão deste tipo, o melhor tratamento é mesmo o descanso. Por muito difícil que seja parar um pouco, é preferível, pois as outras opções são um piorar da situação e consequente necessidade de cirurgia. 

No momento em que a dor diminuir, o seu médico especialista pode confirmar se a fratura melhorou com a ajuda de um raio-x. Em alguns casos, é necessária uma ressonância magnética para apanhar os mais escondidos e difíceis de ver. 

Quando se der a confirmação de que a fratura está curada, aí sim, há um regresso gradual ao exercício físico. Sempre que se derem melhorias, aumenta-se a intensidade (sem excessos) do treino. 

Contudo, para evitar que esta lesão aconteça, há que apostar na prevenção.

Como prevenir fraturas de stress:

 Na maioria destes casos, a melhor forma de evitar uma lesão é não fazer esforços excessivos. No entanto, há mais oportunidades de aprendizagem para ter uma vida mais saudável e sem dores. 

Ter uma alimentação cuidada, por exemplo, ajuda a estruturar os ossos fortes. Mas não só. Utilizar calçado confortável vai ajudar a abafar os choques vindos da pressão de desportos como corrida ou salto. Principalmente, quando estamos a começar uma atividade física nova. Esta deve ser sempre rotativa com outros tipos de exercícios. Exemplificando, se corrermos, é sempre melhor alternar com treinos de força e assim sucessivamente. 

Como a Clínica Lambert já avisou inúmeras vezes, qualquer sensação de mau-estar ou de dor, é um sinal do nosso corpo de que algo não está bem. Ou seja, o melhor é parar, descansar e recuperar o necessário de modo a voltar com força. 

Quando visitar um médico? 

Lesões mal curadas podem transformar uma simples dor numa condição permanente. Se tem propensão de sofrer com fraturas de stress, o melhor é visitar o seu espaço de saúde de confiança para que, em conjunto, possam descobrir como pode melhorar. 

Na Clínica Lambert, estamos disponíveis para ajudar naquilo que for necessário. Consulte as nossas especialidades em: clinicalambert.pt ou, se preferir, ligue para o +351 217 582 336 ou envie um e-mail para info@clinicalambert.pt.

Tenha uma recuperação sem excessos em: clinicalembert.pt 

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