Osteopatia no desporto

A osteopatia no desporto pode ter uma função fundamental na recuperação de atletas de diferentes modalidades e idades, de modo a regressarem ou manterem-se em pleno uso das suas capacidades físicas e atingirem os melhores resultados.  Neste artigo vamos explicar de que modo é que a osteopatia no desporto pode ser uma aliada essencial à atividade física. Mas o que é  a Osteopatia?

 

A Osteopatia é uma abordagem à recuperação. Um sistema autónomo de cuidados de saúde que vê o paciente e o seu corpo como um só. Ou seja, é uma disciplina holística da área da saúde. Baseada em técnicas para melhorar a circulação e mobilidade do doente, não tende a usar fármacos para o seu objetivo final, a melhoria do paciente, preferindo dar mais força à capacidade do nosso organismo para recuperar por si.

A Osteopatia tem 4 princípios base:

1. A lei da artéria: a noção de que no corpo saudável o sangue transporta todos os nutrientes necessários para o bom funcionamento dos tecidos. Daqui surge o princípio de que “uma boa vascularização é fundamental para o bom funcionamento do organismo”; 

2. A unidade do corpo: o corpo humano tem a capacidade de se autorregular, “reencontrando a harmonia e o equilíbrio em todos os seus sistemas”;

3. A autocura: além de ter a capacidade de se autorregular, o organismo também está capacitado para se curar. Para isso, é necessário eliminar os obstáculos que estão a produzir a doença;

4. A estrutura determina a função: a estrutura (ossos, pele, fáscias, glândulas, vísceras, músculos, articulações, etc), define a respetiva função destes tecidos. “Quando uma estrutura sofre qualquer tipo de desordem, a sua função será afetada, dando origem à patologia”.

Mas de que forma pode ajudar a Osteopatia no desporto?

O objetivo máximo da osteopatia no desporto é ajudar os atletas a ultrapassar as suas limitações físicas, causadas pelo natural desgaste da competição física profissional. Algo muito além da “simples” recuperação do paciente. 

No entanto, esta função atlética do corpo também o coloca em risco para mais lesões, devido à força derivada do esforço físico. Para evitar que isso aconteça, a maior parte das técnicas utilizadas em consultório são pensadas para “aquecer” as partes moles do nosso corpo e as estruturas afetas aos ossos, de modo a melhorar a condição das articulações. 

Este é um serviço em rede, para compreender qual o verdadeiro problema do atleta. Com a ajuda de uma “equipa multidisciplinar” composta por fisioterapeutas, especialistas em medicina desportiva e outros profissionais de saúde, o especialista em osteopatia vai conseguir utilizar as melhores técnicas para cada paciente. 

Mas que técnicas são essas?

Massagens, para relaxar os músculos;

Alongamentos para as articulações mais “perras”;

Movimentação das articulações, fazendo os membros irem até onde naturalmente conseguem; 

Movimentos rápidos da coluna, que resultam em sons semelhantes a algo a quebrar ou um estalar;

Estas servem para reduzir a dor, potenciar o movimento e melhorar o fluxo sanguíneo. 

Apesar dos sons e mobilidade do corpo, a osteopatia não tende a ser uma prática dolorosa para o paciente. O que pode acontecer é, nos dias após o tratamento, o corpo ficar dolorido. Mas só é habitual em casos de uma lesão que por si só já dói ou devido a inflamação.

Osteopatia no desporto

Osteopatia e desporto 

Em suma, ter o acompanhamento de um Osteopata é uma prática para uma recuperação rápida e eficaz. Com técnicas próprias para prevenir e recuperar, esta vai ser uma boa forma de voltar aos treinos na melhor condição possível. Na Clínica Lambert contamos com o apoio do Osteopata João Martins, licenciado em osteopatia  pela Universidade Lusíada de Lisboa desde 2009, Pós-Graduado em Osteopatia no Desporto pela Academia Espanhola de Osteopatia (2012) e ainda Pós-graduado em Neuro-desenvolvimento em Pediatria pela Universidade Católica de Lisboa (2014). 

Para mais informações contacte a clínica lambert em: +351 217 582 336 ou enviar um e-mail para info@clinicalambert.pt

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